Pages

19 de jan. de 2013

Invasão nos States

Um tema quase nunca tratado bem é em relação a invasão de obras nipônicas de diversos tipos em outros países. Hoje trato sobre isso no Estados Unidos.
Antes de Frank Miller descobrir os mangás e usar as linguagens deles em suas versões de Batman e o clássico Ronin, o Brasil já tinha sua parcela de influência nos traços devido a presença gigante desse povo pelo fenômeno da Imigração Japonesa no Brasil. Mas como somos os bons e velhos paga-paus, precisamos ver algo fazer sucesso "lá fora" para chamar nossa atenção aqui (mais precisamente nos States...).
Uma coisa que é fato consumado é que os E.U.A. foi afetado de outra maneira: a invasão japonesa se deveu ao relançamento de obras como Speed Racer e da febre de Mighty Morphin Power Rangers (eca!!!) que fez os americanos se interessarem em animês/mangás e tokusastus, respectivamente. Com isso, o povo de lá foi sendo afetado pelos icones japoneses. O que foi um prato cheio para os empresários americanos que sempre estiveram de olho nesse mercado. Foram feitos acordos com editoras japonesas como a Kodansha, Shueisha e Shogakukan e criaram bases nos Estados Unidos para distribuir mangás. Empresas de video se especializaram em animês. Até mesmo LDs (Lasers Discs) e CDs com trilha sonora.
Isso se tornou tão grande que começou a surgir eventos de animê e mangá na terra do Tio Sam (Anime Matsuri e Megacon são um bom exemplo).
Agora podemos ver como são diferentes as chamadas invasões em diferentes culturas e sua influência e determinados países. Por exemplo, alguns artistas que foram influenciados pelo traço do Japão foram Adam Warren e Roger Cruz, esse último brasileiro. Além de chamarem artistas japoneses para produzir algumas obras como Kia Asamiya. Até mesmo o famoso e bem sucedido Neil Gaiman, autor consagrado por ser um dos melhores autores e roteiristas do selo Vertigo, se rendeu a arte de Yoshitaka Amano. Ele teria feito a arte do livro Sandman - Os Caçadores de Sonhos.
Lembre-se, em diferentes lugares, culturas e regiões, a invasão dessa arte varia. E quase sempre de modo que nos beneficia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário